Depois de termos percorrido todo o caminho de preparação para o primeiro sínodo arquidiocesano que teve sua assembleia geral realizada em 5 e 6 de agosto deste ano, estamos agora na fase de elaboração do novo Plano de Pastoral.
O que é um “Plano de Pastoral?” É uma espécie de mapa que mostra caminhos, indica as direções para se chegar à meta desejada. Todos nós, quando fazemos uma viagem, e não conhecemos o caminho, precisamos consultar o mapa para saber se estamos seguindo na direção certa, conforme as indicações que temos. É verdade que hoje em dia somos muito facilitados pelos diversos aplicativos que temos à nossa disposição e que podem nos indicar a estrada para o destino que desejamos dando-nos as condições da estrada, os engarrafamentos, os obstáculos e o tempo percorrido e quantos quilômetros ainda faltam para a chegada.
A nossa Igreja não está iniciando agora a sua caminhada. Ao contrário, está na sequência de uma longa história. De tempo em tempo, faz uma parada na caminhada, repensa suas estratégias, relembra seus objetivos gerais e específicos, e retoma a caminhada. É sempre esta a finalidade das “assembleias arquidiocesanas” e dos sínodos que acontecem periodicamente.
Em nossa assembleia sinodal, depois de termos considerado a caminhada feita, depois de termos nos colocado à escuta do que o Espírito pede à Igreja nos tempos de hoje, percebemos os grandes desafios pastorais que se impõem, escolhemos algumas prioridades pastorais e agora vamos retomar a caminhada.
Na apresentação do último Plano de Pastoral da Arquidiocese, o Arcebispo Dom Alberto assim se expressou: “Nosso Plano Pastoral olha para o alto e para frente, renovando o impulso para a Missão. Há muita gente que aguarda a força missionária da Igreja, a ser vivida por todos nós, com generosidade e dedicação. Mas a Missão se realiza em comunhão, com o envolvimento de todas as forcças vivas da Igreja. É claro que todos nós, para sermos missionários de acordo com o Coração de Cristo, procuraremos todos os meios para a necessária formação espiritual e pastoral, valorizando todas vocações e estados de vida. A missão, sendo coerente com o Evangelho, vai levar-nos ao serviço da caridade, para que seja profético e corajoso nosso testemunho. Temos a certeza de que a espiritualidade dos discípulos missionários, que somos todos nós, com fundamento na Palavra de Deus será o óleo com que o Espírito vai ungir todas as atividades pastorais da Arquidiocese.
Enfim, como nossa vocação é evangelizar, deveremos ser bem preparados para comunicar a Boa Nova através de todos os meios”.
Estas palavras suas continuam muito atuais e servem para reanimar a todos nós na caminhada. Depois do Primeiro Sínodo Arquidiocesano, o novo Plano de Pastoral irá traçar as grandes linhas para que a nossa Arquidiocese possa, efetivamente, ser “IGREJA DE PORTAS ABERTAS”. Convictos de que somente se “caminhamos juntos”, somos a verdadeira Igreja de Jesus Cristo, este novo Plano de Pastoral indicará, concretamente, a todas as forças vivas que compõem a Arquidiocese o seu modo de agir para, efetivamente, ser Igreja sinodal. Na continuidade do Plano Pastoral da APA 2017, e na escuta do que o Espírito Santo pede à Igreja nos tempos de hoje, a Arquidiocese assumirá as suas linhas de ação para triênio 2023-2025, inspirada em Mateus 28, 16-20: “Os discípulos voltaram à Galileia, à montanha que Jesus lhes tinha indicado. Quando O viram, prostraram-se; mas alguns tiveram dúvidas. Jesus se aproximou deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.
Vamos aguardar os próximos passos.