Por Helio Fronczack
A realidade é subjetiva; a imagem o demonstra. À primeira vista, a imagem pode parecer apenas uma brincadeira visual, mas, ao mergulharmos mais fundo, percebemos que ela traz uma reflexão importante para nossa vida. A girafa, com sua altura majestosa, experimenta a piscina de uma maneira completamente diferente do macaquinho. Para ela, a água é rasa; para ele, poderia ser um oceano. Essa diferença de perspectiva nos ensina que o que é fácil para um pode ser desafiador para outro.
No cotidiano, muitas vezes julgamos as situações dos outros com base em nossas próprias experiências e não consideramos que cada indivíduo enfrenta desafios únicos, moldados por suas circunstâncias pessoais. Assim como o macaquinho não pode medir a profundidade da piscina pelo pescoço da girafa, não podemos avaliar a vida dos outros com base em nossos próprios parâmetros.
A lição aqui é clara: em vez de julgar, devemos nos esforçar para entender as realidades alheias. Afinal, o que pode parecer um simples mergulho para uns, pode ser uma travessia desafiadora para outros.
A imagem também nos lembra da importância de não nos compararmos constantemente com os outros. Em um mundo onde a comparação é inevitável, reconhecer que cada um tem sua própria “piscina” para nadar é libertador. A grama do vizinho pode parecer mais verde, mas talvez ele esteja apenas usando um filtro diferente.
A interação entre a girafa e o macaquinho nos ensina que a comunicação é essencial. Perguntar, ouvir e aprender com as experiências dos outros pode enriquecer nossa própria jornada. Afinal, como diz o ditado, “cada cabeça, uma sentença” — ou, neste caso, cada pescoço, uma profundidade.
A imagem da girafa e do macaquinho é um lembrete visual de que a realidade é multifacetada. Ao adotarmos uma perspectiva mais aberta e empática, podemos navegar melhor pelas complexidades da vida, respeitando as diferenças e celebrando a diversidade de experiências que nos cercam.