A partir desta edição de Miscelânea veremos o que se diz sobre Jesus no, a meu ver um pequeno grande livro, cujo título “o monge e o pastor”, que consta da troca de cartas por email, durante maio de 2020, entre o monge beneditino Marcelo Barros e o pastor batista Henrique Vieira.
Comecemos.
Na carta a Marcelo, datada de quatro de maio, uma segunda feira, Henrique Vieira afirma, textualmente: “Jesus reservava momentos para ficar sozinho, afastar-se das multidões, dedicar-se à oração.”
Na carta de seis de maio, uma quarta feira, a Marcelo, conta-lhe que seu novo livro é sobre Jesus: “estou escrevendo sobre Jesus: livre e do povo. O livro ainda não tem título definido , mas a temática é essa. Discorro sobre o caráter espontâneo e criativo de Jesus, que se desvencilhou de regras prefixadas para viver sob a soberania ética do amor.” E continua: “Jesus é insuportável para qualquer fundamentalismo, por sua liberdade criativa e disponibilidade para Deus. Como diz Leonardo Boff, de tão humano só pode ser Divino!”
Diz mais: “também nesse livro enfatizo o corpo oprimido de Jesus. Jesus é o Deus dos oprimidos como sinal de justiça e equidade. Jesus nos ensinou a amar o próximo, sempre e sem condições.” E conclui: “contudo, fica evidente sua prioridade: o chão dos pobres da Terra. Jesus prova a universalidade de seu amor a partir do seu compromisso com os oprimidos.”
Prezado leitor: cristãos que somos, temos a obrigação de, na medida do possível, isto é, de nossas forças, imitar nosso Mestre Jesus. Assim, procuremos, você e eu, com a ajuda da graça divina, que não nos falta nunca, ser e agir como nesta matéria se afirma que foi e agiu Jesus. Shalom!