A Igreja é Sinodal na Arquidiocese de Belém

Plenárias foram realizadas em dois dias para avalizar as decisões dos participantes

 

A Missa presidida pelo Arcebispo de Belém do Alberto Taveira Corrêa, concelebrada pelo Bispo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro, e pelo clero arquidiocesano, destacou o encerramento do Sínodo Arquidiocesano de Belém, sexta-feira, 5, às 19h.

O Centro de Cultura e Formação Cristã (CCCF), no complexo do Seminário Pio X, em Ananindeua, acolheu toda a programação. No sábado, 6, foi intensa a conclusão dos trabalhos sinodais, das 7h às 17h.
A Assembleia Geral contou com participantes escolhidos nas Assembleias Específicas realizadas entre maio e junho. Eles representaram a Vida Religiosa, Instituições não Católicas, Juventude, Pastorais, Ministérios e Organismos, Novas Comunidades e Movimentos, Diáconos e Presbíteros.

O processo final do Sínodo também contou com a presença de representantes das instâncias atuantes nas atividades da Arquidiocese de Belém, como administração, sistema de comunicação, além de indicações de membros das demais fases do sínodo ocorrido ao longo do período.
A partir da Assembleia Geral será elaborado um documento que norteará os próximos anos da evangelização da Arquidiocese de Belém a fim de atender às realidades e anseios de seu rebanho, informa a Coordenação Geral do Sínodo.

A comissão designada a implantar o Plano Arquidiocesano de Pastoral deverá levar em conta toda a riqueza do processo sinodal a partir das indicações evangélicas das tarefas primordiais da Santa Igreja, isto é, as razões pelas quais Jesus Cristo, o fundador da Igreja, a pensou: Ide… ensinai… batizai… Estes três verbos imperativos resumem os múnus específicos da Igreja de Cristo e motivam toda a sua ação pastoral.
Toda a ação eclesial da Igreja de Belém, depois da realização do Sínodo Arquidiocesano, será envolvida por uma espiritualidade que irá colocar em relevo principal a Missão.

“Concluímos este abençoado e rico processo com a certeza de que o futuro da Igreja de Belém, depende de todos nós, caminhando de forma unida, como demonstrou o próprio modo de realização desta escuta neste tempo em que caminhamos juntos para ver bem como estamos vivendo a nossa vida de Igreja”, considera o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.

A assembleia final teve oficinas cujo instrumento foi a base de dados dos estudos ao longo de quase três anos em que se vivenciou a interação com a Igreja e também com setores da sociedade em geral.
A conclusão dos trabalhos na assembleia foi em plenárias para essa finalidade.

Inicialmente, o Sínodo Arquidiocesano estava previsto para ocorrer de novembro de 2019 a junho de 2020, mas foi suspenso devido à pandemia. Realizou-se apenas a primeira etapa, preliminar e preparatória. Somente em fevereiro deste ano as atividades retornaram.
De fevereiro a março a segunda etapa – Assembleias nas Paróquias – foi de estudos, retiros, pesquisas e reflexões sobre diversos temas da vida da Igreja, com a participação dos fiéis e todos aqueles que estão engajados na vida paroquial.

Assembleias das Regiões Episcopais na terceira etapa trabalhou nos dados das assembleias paroquiais, onde representantes das oitos regiões episcopais da Arquidiocese, realizaram estudos sobre os dados levantados e os estratificaram para melhor análise.

A quarta etapa – Assembleias Específicas – aos sábados de maio e junho: Vida Religiosa, Instituições não católicas, Juventude, Pastorais, Ministérios e Organismos, Novas Comunidades e Movimentos Diáconos e Presbíteros.
Em julho, o material colhido nas assembleias foi organizado para a conclusão do Sínodo.

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