Com informações agência Ecclesia. O Papa Francisco assinalou durante a solenidade de Pentecostes, domingo, 29, alertando para a guerra e a divisão na humanidade contemporânea.
“Estamos todos conectados e, contudo, vivemos desligados uns dos outros, anestesiados pela indiferença e oprimidos pela solidão. Tantas guerras, pensemos nas guerras, tantos conflitos! Parece incrível o mal que o homem pode fazer”, lamentou, falando na homilia da Missa a que presidiu na Basílica de São Pedro.
No dia que encerra o Tempo Pascal no calendário católico, Francisco apresentou uma reflexão sobre a ação do Espírito Santo na “Criação”, fazendo “passar as realidades criadas da desordem à ordem, da dispersão à coesão, da confusão à harmonia”.
“Ele renova a terra, porém não o faz mudando a realidade, antes harmonizando-a. Isto está dentro do seu estilo, porque Ele é, em si mesmo, harmonia”, indicou.
Em oposição a esta harmonia, acrescentou o Papa, está o espírito da divisão, “o diabo, cujo nome significa precisamente divisor”. Francisco convidou os católicos a rezar diariamente ao “Espírito de unidade que traz a paz”.
O Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa, evoca a efusão do Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade na doutrina católica.
A celebração foi presidida, no altar, pelo cardeal D. João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, devido aos problemas que têm afetado o Papa num joelho.