Neste 1º de outubro, Dia de Oração recorda missionários mortos e sequestrados

Michel Pourny

 

A Igreja no Brasil se une em oração pelos missionários que perderam a vida ou foram sequestrados em diversas partes do mundo.

No dia 1º de outubro, comunidades de todo o país participam do Dia de Unidade de Oração, promovido pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), com apoio da CNBB.

A cada mês, a iniciativa reúne fiéis para rezar por países marcados pela perseguição religiosa, violência e crises humanitárias. Neste mês de outubro, a atenção se volta ao número crescente de agressões contra sacerdotes, religiosas e missionários.

A violência em números

Entre 2022 e 2025, mais de 370 casos de assassinatos, sequestros e prisões de membros da Igreja foram registrados pela ACN:

  • Em 2022, 17 religiosos perderam a vida, com destaque para episódios na Nigéria, México e Congo.
  • Em 2023, os casos subiram para 132, e o Haiti passou a figurar entre os países mais violentos.
  • Em 2024, foram 121 novos registros, incluindo o assassinato do padre mexicano Marcelo Pérez e o sequestro do bispo Salvador Rangel Mendoza.
  • Em 2025, a Nigéria se tornou o epicentro, concentrando mais de 80% dos sequestros. Entre as vítimas, o seminarista Andrew Peter, assassinado após ser feito refém.

Mártires do nosso tempo

O Vaticano também destacou a gravidade da situação. Em setembro, a Santa Sé divulgou que mais de 1.600 mártires do século XXI já foram reconhecidos. Entre eles:

  • 304 nas Américas.
  • 43 na Europa.
  • 277 no Oriente Médio e no Magrebe.
  • 357 na Ásia e Oceania.
  • 643 na África, que concentra o maior número de mortes.

Neste 1º de outubro, o Dia de Oração quer manter viva a memória dos missionários que deram a vida pela fé. Tire um momento do seu dia para rezar!

 

Fonte: Portal A12

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