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O Mestre foi recebido pelos seus seguidores em Jerusalém com aplausos, ramos verdes – sinal de esperança no deserto – e cantando Hosana ao filho de Davi. Os admiradores estenderam seus mantos para que Jesus passasse por cima, montado num modesto jumento.
Aplaudiram Jesus como o Messias que vinha trazer a libertação política para um povo que vivia oprimido.
Poucos dias depois, a realidade foi sendo revelada. Jesus confirmou ser o Filho de Deus, e tinha vindo para um mundo que não era o seu. Declarou ser o caminho para a vida eterna.
O povo, ansioso por mudanças imediatas, não tinha capacidade para interpretar as escrituras que já descreviam a sua trajetória.
Não teria sido parte na mesma multidão que aplaudiu Jesus, que também gritou perante Pilatos: “Crucifica-o”?!
Há poucas semanas fiz outra pergunta nesta coluna, sobre o tumulto do carnaval na Cidade Velha: “Não será parte dessa juventude que também puxa a Corda do Círio”?
Quando vejo os protestos populares contra a corrupção dos políticos, faço outra pergunta: Não fomos nós que elegemos esses parlamentares?!
Pior do que isso! Quantos parlamentares e políticos que participam das milionárias corrupções são batizados e se dizem cristãos, mas agem em contradição com os mandamentos de Deus e esquecidos dos nossos irmãos necessitados?!
Temos todos oportunidade de conversão. Estamos vivendo a Quaresma, época de jejum, de penitência, de perdão. Em todas as paróquias mutirões de confissões.
Os verdadeiros católicos não devem perder a oportunidade de meditação e oração, lembrando-se de que estamos aqui de passagem. Deus nos dotou de inteligência e livre arbítrio para escolhermos o melhor caminho. A Bíblia detalha as atrações que nos afastam do caminho para Deus, que está sempre pronto a nos perdoar. A escolha é nossa.
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