Com informações agência Ecclesia. O Papa destacou que o Jubileu de 2025 seja uma oportunidade de transmitir uma mensagem de esperança à Igreja e à sociedade.
“Será um Jubileu no qual deverá emergir a força da esperança”, referiu, num discurso dirigido aos participantes na Assembleia Plenária do Dicastério para a Evangelização – Secção para as questões fundamentais da evangelização no mundo, programação que aconteceu no dia 15 de março.
Francisco, que tem sido afetado por problemas respiratórios, entregou o texto, que foi lido pelo arcebispo Filippo Ciampanelli, informa o portal de notícias do Vaticano.
No discurso, Francisco anuncia que, nas próximas semanas, vai tornar pública a Carta Apostólica para o anúncio oficial do Ano Santo 2025.
“Espero que aquelas páginas possam ajudar muitos a refletir e sobretudo a viver concretamente a esperança”, indicou.
Segundo o Papa, além das “obras estruturais e culturais que são necessárias” para receber os peregrinos em Roma, a organização deve procurar “permitir-lhes viver a experiência da fé, da conversão e do perdão, encontrando uma comunidade viva que a testemunhe com alegria e convicção”.
“Este ano que precede o Jubileu é dedicado à oração. Precisamos de redescobrir a oração como experiência de estar na presença do Senhor, de nos sentirmos compreendidos, acolhidos e amados por Ele”, referia o discurso.
No último dia 21 de janeiro, o Papa proclamou um ano de oração para preparar as celebrações do Jubileu 2025, cuja porta santa vai ser aberta no próximo mês de dezembro.
O Jubileu 2025 coincide com os 1700 anos do Concílio de Niceia, que abordou a data da celebração da Páscoa, e terá uma dimensão ecuménica numa das rotas de peregrinação propostas, o ‘Iter europaeum’, 28 Igrejas que se referem a 27 países europeus e à União Europeia, com alguns templos de outras comunidades cristãs.
O ano santo de 2025 vai ser o 27.º jubileu ordinário da história da Igreja; o Papa Bonifácio VIII instituiu, em 1300, o primeiro ano santo – com recorrência centenária, passando depois, segundo o modelo bíblico, cinquentenária e finalmente fixado de 25 em 25 anos.
O último jubileu foi o ano santo extraordinário dedicado à Misericórdia (29 de novembro de 2015 a 20 de novembro de 2016), convocado com a Bula ‘Misericordiae Vultus’ do Papa Francisco.