Privilégio de ser católico: O cristão, o judeu, o muçulmano e a paz

 
Nos dias em que os cristãos celebravam a morte e a ressurreição do Senhor, uma imagem “viralizou” nas redes sociais. Viralizar é um verbo que ainda não está no dicionário, mas as palavras surgem com tanta rapidez no mundo moderno, que atualizar os “aurélios” da vida não é tarefa fácil. Por isso convém explicar o sentido da expressão. “Viralizar” uma foto é o mesmo que replicá-la mundo afora.  E quando se diz mundo, é mundo mesmo. A imagem a que me refiro mostra três homens se abraçando. Um usa o solidéu, outro o quipá e o terceiro, o taqiyah. O propósito é um mesmo sinal de humildade: indica que sobre eles há um só Deus – não importa o nome que lhe seja dado.
 
O homem que tem o solidéu veste uma batina branca e se chama Francisco. Ele abraça um líder judeu e também um líder muçulmano, cujos nomes não foram divulgados. Duvido que alguém ache relevante a legenda da foto, porque seu conteúdo é muitíssimo mais importante do que qualquer nome. O abraço da paz que ela apresenta é o sinal que o mundo tanto aguarda.
 
No momento em que Coreia do Norte e Estados Unidos mostram os dentes e apresentam ao mundo suas armas com altíssimo poder de destruição, capazes de, se acionadas, dar início à terceira guerra mundial, os homens precisam muito mais de modelos como esse do que de desfiles de mísseis. 
 
Os líderes das três grandes religiões monoteístas do planeta deram o exemplo de unidade no amor, abraçando-se em nome da paz. Que outra mensagem poderia ser mais eloqüente, nesta hora de medo e de terror, do que um abraço para simbolizar que o planeta, sob risco de um conflito de dimensões inimagináveis, precisa de paz e não de bombas cruzando os céus e matando inocentes.
 
Em nome de um bilhão e duzentos milhões de católicos, Francisco diz ao mundo que somos da paz e queremos a paz.  Os outros líderes fazem coro e esperam ser ouvidos. 
 

 

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