Ordenados os primeiros diáconos permanentes da Arquidiocese de Santarém

Image title
Formação dos diáconos ocorreu por quatro anos. Foto: Aritana Aguiar/Ascom Arquidiocese

A Arquidiocese de Santarém viveu um momento histórico no último sábado, 21. Sob a imposição das mãos e oração Consecratória de Dom Irineu Roman, Arcebispo Metropolitano de Santarém, foram ordenados os 35 primeiros diáconos permanentes desta Igreja Particular, em Santa Missa na Igreja Santíssimo Sacramento, às 9h, com a presença de padres, religiosos e religiosas, e fiéis de todos os sete municípios abrangentes da Arquidiocese. De acordo com a paróquia do Santíssimo, aproximadamente 1.500 pessoas participaram.

Segundo Dom Irineu, o diaconado permanente era o que o faltava na Arquidiocese “para completar esta dinâmica dos ordenados. Temos os presbíteros, mas não tínhamos os diáconos, que também fazem parte do ministério ordenado. Era uma necessidade”.

A instituição do diaconado permanente na Arquidiocese, de acordo com o arcebispo, “é em vista daquilo que foi decidido no Sínodo para a Amazônia que propôs que, o diaconado permanente fosse uma alternativa para evangelizar na Amazônia e, também, para cuidar dos povos da Amazônia. Para levar a Palavra, o Evangelho inculturado nas comunidades mais afastadas, onde a Igreja não se faz presente, onde ela não tem uma representação institucional. A presença do diácono representa também a instituição da Igreja, é a autoridade da Igreja. Isso é muito importante para nós”.

Image title
Momento que Dom Irineu faz a imposição das mãos. Foto: Aritana Aguiar/Ascom Arquidiocese

O diretor da Escola Diaconal São Lourenço, padre Sidney Canto, ressaltou que foram quatro anos de formação dos diáconos permanentes. Segundo ele, agora é partir para a missão. “Esta missão do diácono permanente na Igreja tem a Palavra, a Caridade e a Eucaristia como o centro. Então, o Cristo que serve os pobres, os oprimidos, os marginalizados, o Cristo que lava os pés de seus discípulos, o que Cristo que veio para servir e não para ser servido. Então é este Cristo que eles devem agora mostrar presente no mundo através da missão da Igreja no diaconado permanente enraizados na realidade amazônica”, salientou o diretor.

O diácono Mauricio Sávio Paiva destacou a missão do diácono em ir também aos lugares mais distantes da Arquidiocese para levar o Evangelho de Jesus Cristo. Segundo ele, esse momento é de muita celebração e de esperança para que o Evangelho seja anunciado em todos os confins da terra: “Enquanto leigo, eu já atuava nas comunidades, e agora como diácono, é muito importante porque vou levar não só a mensagem de Jesus, mas também o que pede a Santa Igreja para o seu povo: levar Jesus”.

Image title
Ordenação ocorreu na Igreja Santíssimo Sacramento. Foto: Aritana Aguiar/Ascom Arquidiocese

Já o diácono Silvio Carneiro de Carvalho, da Paróquia Cristo Libertador, está com grande expectativa em agora poder servir como diácono: “A Igreja Particular de Santarém precisa de mais homens engajados e mulheres também, para servir, para propagar o Evangelho”.

Raimundo Clecionaldo Neves é um dos 35 diáconos permanentes. Ele afirma que, a Arquidiocese passa a contar a partir desta ordenação de uma Amazônia que vai ser fecunda de uma Palavra e de uma presença real da Igreja institucional em todos os cantos desta Igreja Particular.

Ao final da ordenação, o padre Sidney fez a leitura do decreto arquidiocesano de nº 017/2024, que nomeia a coordenação da Escola Diaconal São Lourenço. Os membros são: Diretor: Pe. Sidney Canto; Vice-diretor: Diác. Edney Pimentel; 1º Secretário: Diác. Ercio Santos; 2º Secretário: Diác. Diego Ramos; 1º Tesoureiro: Diác. Paulo Victor; 2º Tesoureiro: Diác. Junisson Belmiro. Equipe pedagógica os diáconos: Luís Alípio Gomes, Raimundo Clecionaldo Neves e Alonso José.

Image title
Diáconos no serviço do Altar. Foto: Aritana Aguiar/Ascom Arquidiocese

Fonte: Arquidiocese de Santarém / Texto: Aritana Aguiar / Revisão: Ercio Santos

Compartilhe essa Notícia

Leia também